domingo, 30 de agosto de 2009

TREINOS DE SEXTA,SÁBADO E DOMINGO.

SEXTA:
BIKE:20KM GIRO,
10TIROS DE (1 MIN FORTE E 1 MIN FRACO )
20KM GIRO

CORRIDA:
50MIN MODERADO

SÁBADO:
BIKE 80KM DE GIRO

DOMINGO:
CORRIDA
15KM 155 BPM A 165BPM

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

TREINO DE QUARTA E QUINTA

                                                                                        


CORRIDA:                                          


50’
trote


NATAÇÃO                                           


400m solto


200m braço


200m perna


200m educ


5 t 100m
int 30”


200 solto


20 t 50m sobre 1’


400m solto


Os treinos de natação estão um pouco prejudicados essa semana.A queimadura na mão ainda dói quando eu nado,mas vamo que vamo.Bons treinos.





QUINTA


BIKE:


2º giro


CORRIDA


40’
trote


NATAÇÃO


2x 200m solto/200m costas/200m perna/2 t 50m


10 t 100m 30”
inter


100m solto


1t 500m 90%


300m solto


LANCE QUER VENCER O TOUR DE FRANCE.DE NOVO?

É verdade que todos nós já sabíamos, mas agora a confirmação vem da boca de Lance Armstrong.
Meu objetivo é vencer o Tour de France. Tenho experiência para isso, mas não posso garantir que conseguirei. Sou realista: Contador é mais forte. Porém, no ano que vem estarei melhor por causa das provas que fiz neste ano”, disse em entrevista ao canal Eurosport. Lance também confirmou que a Volta da Irlanda foi a sua última competição com a Astana


FONTE:BLOG PEDALADAS DE BRUNO VICARI

terça-feira, 25 de agosto de 2009

TREINO DE HOJE

Hoje o  meu treino é o seguinte corrida e natação.
corrida:
15min aquecimento
12tiros de 400m intervalo de 1'30"
15min de trote

natação:
600m educativo
200m perna 
15tiros de 100m interv 20"
200m perna
500m braço
200m solto
Vamos ver o que acontece com os tempos rsrsrsrs
abraços e bons treinos

POSIÇÃO AERODINÂMICA P/ GANHAR PERFORMANCE

Para deslocar uma bicicleta, é preciso vencer três tipos diferentes de resistências: a de rolamento (atrito da roda no solo), a mecânica (proveniente das catracas, coroas e correntes) e a do ar, que é responsável por consumir cerca de 80% da força gerada por um ciclista ao pedalar em velocidades superiores a 30 km/h. Isso torna a postura aerodinâmica fundamental para atletas que querem melhorar o desempenho e se tornarem mais competitivos.

Postura e equipamento
Pesquisas realizadas em túneis de vento mostram que apenas 30% da resistência do ar é causada pela bicicleta. As rodas podem melhorar o desempenho aerodinâmico em até 5%, o quadro aproximadamente 3%, o capacete aero 2% e as roupas especiais 1%. Já o posicionamento do ciclista é responsável pelos outros 70%. Então, a postura sobre a bike é fundamental para melhorar o rendimento.

“A UCI [União Ciclística Internacional] permite três posições tradicionais. Segurando os manetes de freios; a Drop Position, com as mãos na parte de baixo do guidão; e a Time Trial, que necessita de um aerobar ou clip regulamentado, e pode reduzir em até 20% a resistência do ar”, explicou Alexandre Oliveira, treinador da assessoria esportiva Sportplan Triathlon. “Uma boa postura aerodinâmica começa pela bike. Hoje, existem as bicicletas de contra-relógio, que deixam o ciclista mais lançado para frente e pedalando no eixo correto”, disse Duda Bley, treinador de triathlon da Limiar Assessoria Esportiva, que indicou como deve ser o posicionamento no clip do guidão.

“O cotovelo tem que formar um ângulo de 90° ou algo muito próximo disso, de forma a distribuir o peso e aliviar um pouco as costas. Quem pratica ciclismo pode utilizar uma postura mais agressiva, mas o pessoal do triathlon precisa se poupar um pouco mais, porque depois ainda tem a corrida”, lembrou Duda.

Flexibilidade
A flexibilidade dos músculos da parte posterior da coxa, do quadril e da região lombar é muito importante para alcançar uma posição aerodinâmica correta sem sofrer tanto desconforto. Por isso, o trabalho de alongamentos é fundamental.

“Quanto mais flexível for o atleta, mais arrojada será sua posição. No início, é legal fazer um teste e depois ir abaixando o guidão conforme a elasticidade aumenta. Não adianta logo de cara botar uma posição muito aerodinâmica e depois sofrer com isso. É preciso achar um ponto de equilíbrio”, orientou Duda Bley.

“Comecei com uma posição mais confortável e aos poucos fui melhorando a questão aerodinâmica. Uma coisa que sempre faço é marcar a posição antes de ajustar o guidão. Se não me adaptar depois de algum tempo, volto para como estava antes”, declarou Juliano Mota, 34, administrador de empresa, que pratica triathlon há quatro anos.

Hoje, o mercado também busca algumas soluções para que o desconforto na hora de utilizar uma postura que diminui a resistência do ar. “Alguns triatletas têm utilizado uma posição Time Trial muito agressiva, como Torbjorn Sindballe, um dos melhores ciclistas do Ironman. O selim Blackwell Research, sem a parte dianteira, tem contribuído muito para isso”, indicou Alexandre Oliveira.

Meta
Um fator muito importante na hora de ajustar a posição aerodinâmica é o tipo de competição. Se for um contra-relógio, que geralmente não possui um percurso maior do que 80 km, o atleta pode utilizar uma postura mais agressiva. Já nas provas de triathlon, deve se procurar um equilíbrio maior, pois a disputa geralmente é decidida na corrida.

“O ciclista deve se acostumar durante os treinos com a postura que usará na prova. Em competições curtas, pode optar por um treinamento na posição mais agressiva, enquanto os atletas de provas longas devem atentar para o conforto” explicou Alexandre. “No triathlon, a posição do selim e do guidão deve valorizar o conforto. O guidão pode ficar um pouco mais alto, pois é preciso fazer uma aerodinâmica legal, mas que não prejudique a corrida”, completou Duda.

Outra coisa importante é evitar experiências aerodinâmicas antes da prova, e deixar as mudanças para os treinos. “Uma vez tive a ‘brilhante’ idéia de mudar a bike para uma posição aerodinâmica mais arrojada na hora da prova. Meu rendimento no ciclismo até melhorou, mas comecei a sentir muitas dores na região lombar durante a corrida e quebrei antes da chegada”, lembrou Juliano.

Um pouco de história
Os precursores da introdução da tecnologia aerodinâmica no pedal foram os triatletas, que aproveitaram as poucas regulamentações do esporte recém-criado no início dos anos de 1980 para inventar, testar e aperfeiçoar a maioria dos equipamentos adotados como padrão até hoje, como clipes no guidão, capacetes em formas de gota, pneus com perfis mais altos e rodas fechadas.

FONTE SITE PRÓLOGO.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PERIODIZAÇÃO

É importante ressaltar que, todas estas informações aqui postadas são generalistas e tem como propósito auxiliar atletas que não possuem qualquer assistência técnica para a prática de seus treinos. Casos específicos necessitam de orientações específicas. Mas isso não descarta a possibilidade de vocês utilizarem estas informações na construção de seus treinos.

Então vamos ao que nos interessa, treinamento!!!

Pensar em periodização de treino é pensar também em princípios de treinamento. E quando se fala em princípios de treinamento temos em mente que são as primeiras coisas que devem ser levadas em consideração para a objetivaçãoeficaz de um programa de treino. Para isto, eu tenho utilizado um autor bastante interessante, que retrata de modo simplificado, a importância da consideração destes princípios.

Maglischo (1999) cita que, para que um programa de treinamento possa ser bem sucedido deve-se levar em consideração os seguintes princípios:

1- Adaptação;
2- Sobrecarga;
3- Progressão;
4- Especificidade.

Todos estes princípios devem ser levados em consideração em quaisquer tipo de treinamentos para esporte de rendimento. Mas o que isto quer dizer?

Quer dizer que, para que o atleta consiga participar de uma prova dentro de sua capacidade máxima, este atleta deve seguir cada etapa dos princípios de treinamento para ter um êxito positivo em suas provas.

Mas o que são estes princípios?

Simplificadamente são os processos pelos quais o atleta em treinamento deve obedecer para alcançar as metas traçadas.

E como treinar sob estes princípios?

Alguns autores citam que a individualidade biológica faz parte dos princípios de treinamento. De fato deve-se considerar as características genéticas dos atletas para cada determinada preparação. Isto é fundamental para quem está iniciando em qualquer esporte. Mas o princípio da adaptação pode se encarregar em parte na construção de um atleta para determinado tipo de prova.

Ao se iniciar uma prática esportiva, ou então, quando se aumenta a demanda do treino, acontece o princípio da adaptação, que como o próprio nome já diz, é o processo de adaptação do organismo a determinada carga de estresse (seja ele fisiológico, metabólico, psicológico, entre outros). Durante este processo de adaptação deve ocorrer:

- a criação da necessidade de mais energia com o treinamento;
- o fornecimento adequado de nutrientes para a construção dos tecidos; e
- o descanso adequado para a construção e reparo dos mesmos tecidos.

O próximo passo fica por conta da sobrecarga. No princípio da sobrecarga o atleta deve ser estimulado de modo a superar suas capacidades já adquiridas com o treinamentoanterior. Ou seja, os estímulos devem ser superiores aos que já são impostos usualmente. Este princípio tem uma fácil determinação, porém sua aplicação é complexa e pode comprometer todo um trabalho de base, tendo como resultado as conhecidas lesões e o supertreinamento (overtraining).

A sobrecarga continuará a ter validade até o momento do atleta atingir um nível de adaptação a mesma. A partir de então entra o princípio da progressão, que pode interferir tanto na intensidade, como no volume de treino, antes que possa causar uma nova adaptação. A progressão pode ser trabalhada nos aspectos de velocidade de repetições e tiros de treino, ou então na quantidade destas repetições. Pode-se trabalhar este princípio também sobre o intervalo de repouso entre as repetições.

Dentro da progressão podemos citar a continuidade/reversibilidade - simplificadamente são os altos e baixos do treinamentoe que possuem extrema importância durante o processo de sobrecarga e progressão. E também a interdependência de volume x intensidade, que possuem valores inversamente proporcionais e vice-e-versa.

Por fim, chegamos ao princípio da especificidade. Este é em minha opinião o mais complexo dos princípios a ser trabalhado durante o processo de preparação de atletas. Digoisto pois, devido a complexidade do ser humano, não é possível estabelecer um único parâmetro para a preparação de uma atleta. No treinamento a especificidade deve incluir três importantes aspectos:

- sistemas de energia;
- fibras musculares;
- velocidades de competição.

Encontrar o equilíbrio entre estas valências é o "X" da questão. Para isto, a relação intrínseca entre treinador e atleta se faz necessária.

Portanto, ao se respeitar estes princípios de treinamento, o atleta conseguiráter uma melhor perspectiva sobre seus possíveis resultados dentro de uma competição e até sobre um novo tipo de treino. A relação entre técnico e atleta deve ser estreita, pois através do planejamento de um, observa-se o resultado de outro, para assim surgir novas perspectivas.Abraço e bons treinos.

FONTE BLOG CORPO MOTRIZ DE EDUARDO BLAUSAS.

LONG DISTANCE

Ontem eu participei do LONG DISTANCE com uma equipe de revezamento.Eu nadei,o Velasques pedalou e o Moisés correu.Fizemos uma boa prova,mas esperávamos mais de nós mesmos,acho que erramos a tática.Eu deveria ter pedalado,mas tudo bem serviu de aprendizado.
O que me surpreendeu foi o nível do revezamento.7 equipes muito fortes,principalmente as da Rocinha,Marcia Ferreira e Guarda municipal que chegaram na nossa frente rsrsrsrsrs.Mas o nome já diz competição,e a competição foi fortíssima,nossos dois corredores chegaram desmaiando e um foi p/ o soro.A nossa outra equipe era composta por Ilson nadando,Demétrio pedalando e Lobo correndo,essa equipe ficou em sétimo.
O saldo foi bom conseguimos agradar e muito ao nosso comandante que já nos liberou p/  pirassununga,prova que será realizada em novembro,e lá faremos melhor se DEUS permitir.Abraços a todos e bons treinos.
Vincenzo Nibali caiu hoje, durante a quinta-etapa do Eneco Tour, e quebrou a clavícula. Aconteceu durante uma fuga. O italiano da Liquigás fez um bom Tour de France, onde foi o segundo melhor jovem, e agora participaria da Veulta e do Mundial. Fim de temporada pra ele.Sinistro,eu já caí assim e quebrei a clavícula e confesso, como dói,mas o ralado acho que dói mais.rsrsrsrsrs

sábado, 22 de agosto de 2009

TREINO DE HOJE?

Hoje eu deveria correr 30min p/ despertar a musculatura,mas não deu.Chuva,frio,preguiça e ainda acordei as 10:30,desisti rsrrsrsrs. Vou competir amanhã o LONG DISTANCE aqui no Rio.Vou pegar o meu kit em Copacabana e assistir o congresso técnico da prova.O congresso geralmente é um pouco chato,mas é uma hora boa p/ rever alguns amigos,contar umas histórias e rir um pouco,afinal encontra-se cada figura.Além da exposição de bikes e acessórios em geral que normalmente deixa qualquer um babando de vontade de comprar rsrsrsr.Mas é melhor ficar só na vontade.Amanhã postarei o resultado abraços e bons treinos.

PLIOMETRIA E TREINAMENTO FUNCIONAL

Você é o que você treina!

Com certeza vocês já ouviram esta frase, mas muitas pessoas ainda não tem idéia do peso que representa isso. Acreditar que ao sair da disciplina de treinos e pular etapas, a possibilidade de êxito ao final do treinamento é uma idéia totalmente enganosa.

Portanto, o ideal para melhorar o desempenho atlético é um sistema de treinamento bem organizado. Ou seja, seguir o conceito de periodização (que já foi citado neste blog) favorecerá a sua adaptação às exigências específicas do desporto.

Bompa (2004) cita que um atleta pode ser muito forte, mas não tão potente, e isso pode ser confirmado por outros autores da ciência do treinamento desportivo. Estes ganhos de força somente podem ser transformados em potência através de métodos específicos de treinamento. Nesse caso, apresento para aqueles que não conhecem, o método pliométrico de treinamento.

Talvez você nem saiba, mas já praticou exercícios pliométricos na sua infância, principalmente quando brincava de amarelinha, ou então de elástico ou pula cela. Todas essas brincadeiras envolvem os conceitos da pliometria, que significa um reflexo miotático (ciclo de alongamento-contração). Os primeiros estudos sobre a plimoetria foram realizados por Verkhoshanski entre 1967 e 1968, sendo que ele percebeu que os exercícios aumentavam a potência explosiva dos atletas.

O resultado final da pliometria é desenvolver força explosiva e reações mais rápidas baseadas na melhora da reatividade do Sistema Nervoso Central (SNC). Portanto, para os esportes que envolvem a contração excêntrica, este tipo de metódo de treinamento contribuirá muito para o desenvolvimento do atleta.

Pensando agora o Treinamento Funcional existe um grande movimento por parte da mídia, relacionada ao mundo fitness, sobre as possibilidades que este tipo de treinamento pode oferecer aos seus praticantes. Mas é necessário deixar bem claro que este tipo de ginástica existe há muitos anos. Portanto, não pode ser uma propriedade de uma marca ou algo parecido como se tem habitualmente visto pelos ambientes das academias ou eventos sobre atividades físicas.

O treino funcional somente atinge seus objetivos quando sua prática torna-se funcional para o praticante, ou seja, para o corredor, seja ele de provas rápidas ou longas deve proporcionar estabilidade e potência. Isto quer dizer que a especificidade torna o treino funcional, e não que todo o exercício serve para o corredor.

Os materiais que são utilizados durantes estas aulas são as Bolas Suíças (também conhecidas como Fit ball, ou então como Bola Bobath - originário da fisioterapia), as pranchas de equilíbrio, os bancos de diferentes alturas (também utilizando "steps" para a realização dos exercícios), as Medicine Balls, Kettlebells, elásticos, entre outros aparelhos. É inegável que a utilização destes equipamentos favorecem o desenvolvimento de força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e propriocepção, mas como em qualquer outra prática física atingem determinado platô de treinamento. O que vai contar de diferencial é a criatividade com o qual o profissional habilitado tende a trabalhar com o seu aluno e/ou atleta.

No treino personalizado, a utilização de práticas funcionais e pliométricas estão presentes, pois os objetivos são melhor direcionados. Entretanto, na academia, as aulas de ginástica funcional visam outra perspectiva. Melhor explicando, quando um aluno ou atleta chega até mim e deseja ter uma melhor performance em determinada prática esportiva, isto já representa um objetivo bem direcionado. Na academia, a definição do corpo - seja no aumento da composição corporal, ou na redução da mesma - visando a estética em primeiro lugar trata-se de um objetivo mais amplo e que depende de diversos fatores, sendo que o treino funcional não poderá suprir todos eles.

Isto não quer dizer que na academia não seja possível buscar uma melhor performance, mas as aulas oferecidas são mais genéricas e não tão direcionadas a determinados objetivos. Quem tem objetivos já determinados não pode exceder em práticas que possivelmente não servirão para melhorar seu desempenho no esporte.

Semana passada, lendo o blog do professor Denilson Costa, do Rio de Janeiro, que abordou o tema do treino funcional com bastante propriedade. E faço minha a opinião deste profissional. Falta de orientação específica para treinamento específico de atletas de alto rendimento e a pressão que o mercado do fitness impõe para os seus consumidores faz com que a onda do treinamento funcional torne-se uma moda nas academias. Acontece que este tipo de treino existe há milênios e não é tão novidade assim, pois trata-se de uma prática ginástica.

A orientação que dou para os meus atletas e alunos é a seguinte: "Pensem e vivenciem suas atividades durante seus treinos. Não façam da atividade física uma prática alienante. Se algo não combina é porque necessita de reformulação. Fazer por fazer não irá trazer benefícios úteis para o seu histórico esportivo".

Abraço a todos e bons treinos!


BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

BOMPA, T. O. Treinamento de potência para o esporte. Phorte. São Paulo, 2004.
COSTA, D. Blog Força Pura. Disponível em: http://dcpurepower.blogspot.com/2009/06/contextualizando-o-treinamento.html?showComment=1245073823478#c3344931485118513546

Lesões mais comuns no triathlon

Todo esporte ou atividade física, quando realizados de maneira incorreta tendem a ocasionar lesões osteomusculares ou ligamentares no indivíduo que as realiza. Quanto maior a resistência dessa atividade e quanto menor for o condicionamento físico, maior a probabilidade dessas lesões virem a ocorrer. No triathlon, apesar do condicionamento dos atletas serem, no geral, muito bom, as lesões ocorrem em grande incidência, provavelmente por ser uma atividade esportiva, onde os atletas participam de três provas seqüenciais e ininterruptas, forçando dessa forma sua estrutura física. Toda modalidade de endurance (resistência), traz muitos benefícios para a saúde, como por exemplo a melhora da capacidade respiratória, o aumento da capacidade aeróbica, aumento da força e da resistência muscular. Porém ao mesmo tempo que melhora os sistemas cardiorrespiratório e muscular, também podem trazer malefícios, como na estrutura muscular dos membros inferiores, pois estes músculos são exigidos ao máximo nas atividades que compõe o triathlon. No ciclismo e na corrida, os membros inferiores são submetidos a um grande esforço, podendo dessa forma, apresentar perda da força, fadiga e câimbra. Toda essa sobrecarga ocasiona as lesões osteomusculares. As lesões mais freqüentes no triathlon são divididas em suas próprias modalidades: - Natação: o ombro é o principal local acometido nesse tipo de atividade, comumente são atingidos os tendões do supraespinhoso e o bíceps braquial; - Ciclismo: o joelho e a coluna são as áreas que mais sofrem lesões no ciclismo, as principais são a Síndrome da Banda iliotibial e a dor anterior do joelho, há também a ocorrência de lombalgias e ciatalgias; - Corrida: é na corrida que ocorre a grande maioria das lesões no triathlon. As mais comuns são a Sídrome Patelofemural, Síndrome de estresse tibial, distensão dos músculos adutores e isquiotibiais, entorse de tornozelo, Síndrome da banda iliotibial, tendinite de Aquiles e Patelar. Prevenção: Há muitas formas de se prevenir as lesões, e não é apenas um bom treinamento e muito alongamento que evitará sua ocorrência. Além do bom condicionamento do atleta, é muito importante a utilização de equipamentos adequados pelo mesmo, afim de se evitar futuros problemas. Na corrida, deve-se fazer uso de um tênis adequado para seu peso corporal e pisada; no ciclismo deve-se estar atento a bicicleta ideal, com as medidas e regulagens individuais para cada atleta, afim de manter uma postura correta, evitando dessa maneira dores e contraturas. Fisioterapia: A presença da FISIOTERAPIA no triathlon é de suma importância na recuperação e manutenção da integridade física do atleta. Os benefícios da fisioterapia para o atleta são diversos como a realização de massagem promovendo a diminuição da tensão muscular, estimulando seu relaxamento e ainda diminuindo o tempo de recuperação de uma estrutura que acabou de ser desgastada no treino, os alongamentos que tem o papel de promover alívio das câimbras e ainda a utilização da crioterapia. Quando o atleta sofre alguma lesão, é necessário a parada nos treinos, e o começo de uma reabilitação rápida e eficaz, que apenas um fisioterapeuta capacitado pode realizar. Fontes: - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO IRONMAN BRASIL Revista Fisioterapia em Movimento; - Reabilitação Física das Lesões Desportivas ( J.R Andrews e col.)